Para homenagear e nos conectarmos ainda mais com o nosso super time de mulheres que fazem tudo aqui na CD2, tivemos um momento especial de trocas com elas e pudemos saber mais das suas histórias.

Confira a seguir e se inspire com elas como a gente se inspirou por aqui:

O meu maior desafio para fazer uma transição de carreira do Direito para o TI foi emocional, afinal, eu fiz 5 anos de uma faculdade, e, trabalhando há 1 ano na área, encontrei outra coisa que era o que eu realmente queria fazer.

Pensei: vou me dar uma chance de fazer o que eu realmente gosto!

Outra grande dificuldade foi entender esse setor, porque a área de tecnologia é muito grande, e dentro de cada área, você pode estudar muita coisa.

Quando você entra de paraquedas sem conhecer ninguém, como foi o meu caso, tem muita dúvida do que fazer, para onde seguir, sem direcionamento. Eu vi muitos vídeos no YouTube, e aí surgiu um vídeo de desenvolvimento fullstack que chamou a minha atenção, então me inscrevi na faculdade de Análise e Desenvolvimento de Software e depois em uma pós, busquei mais conhecimento e também conhecer gente da área. 

Senti falta de mulheres nessa jornada, de uma inspiração na área, uma amiga.

A dica que eu daria para quem está iniciando uma transição de carreira para a área de TI é que tenham muita coragem e estudem bastante. No meio do caminho achamos que não vamos conseguir, que é difícil, mas no fim sempre dá certo.

Não iniciei minha carreira na tecnologia, trabalhava com projetos no Instituto Butantã  e achava o máximo, envolvia muita tecnologia, trabalhava com cientistas, criando novas vacinas e medicamentos. 

Porém, por se tratar de um lugar público, quando a parte governamental do país muda, muda a diretoria, saí de lá quando o Brasil enfrentava uma crise e recebi uma oportunidade para trabalhar na Netshoes. 

Lá, tive o primeiro contato com tecnologia, com um mundo muito diferente do que eu estava acostumada, um mundo mais dinâmico, em uma nova oportunidade de carreira e comecei a conhecer o mundo da tecnologia.

Comecei a ter uma visão mais ampla, a conhecer sistemas, consultoras, e eu sempre fui a única mulher das equipes. Achava estranho no começo, em um mundo totalmente masculino, quando entrava em reuniões as pessoas sempre falavam ‘’caramba, só tem você de mulher’’.

Nessa jornada, descobri o universo de desenvolvedores, e se eu tivesse conhecido antes, teria me aprofundado mais. Hoje, tenho a oportunidade de conhecer alguns cursos da Alura oferecidos pela CD2. Estou fazendo o curso com meu filho de 11 anos.

Quero que ele trabalhe com tecnologia, ele gosta dessa área, é um bom caminho a ser seguido. Se na idade dele eu tivesse essa oportunidade, hoje eu seria uma desenvolvedora, então ele já sai na frente agora, é um ganho enorme.

Nós estamos caminhando, quem sabe um dia eu não consiga virar uma desenvolvedora? É um sonho, uma oportunidade. Meu filho vai me ajudar, era para ser o contrário, mas vamos caminhar juntos. Quem sabe? Não é impossível, juntos vamos aprendendo, quem sabe num futuro não podemos ser desenvolvedores, nós dois, trabalhando de qualquer lugar do mundo.

Acho que as mulheres não buscam oportunidades porque acham que tecnologia é para homem. Todos são muito solícitos na área, então se alguém de fato quer aprender, todos ajudam. Mas esse é um tabu, e eu acredito que estamos caminhando para um mundo em que não ligam profissão ao sexo.

Sou formada em Publicidade e Propaganda e sempre fui apaixonada por minha profissão. Já passei pelo marketing em empresa de Moda, Varejo e em 2021 veio a primeira oportunidade para trabalhar de fato em uma empresa de TI. Em todas as empresas que passei, sempre trabalhei lado a lado com o setor de TI, e sempre os homens eram maioria – ou muitas vezes, só haviam homens nessa área.

Hoje, vejo uma grande oportunidade de fazer parte da mudança nesse cenário. Acredito que a comunicação tem um papel importante na construção da nossa cultura. A falta de referências femininas na TI perpetua estereótipos, o que limita a inovação e a criatividade que a diversidade traz.

Fico feliz em ter encontrado meu espaço em uma empresa que tem como DNA o respeito às pessoas, indiferente da raça, religião, sexo, idade. Vamos fazer parte dessa mudança!

Vim da Engenharia Civil e já estou acostumada com esse ambiente mais masculino, dificilmente, tinha alguma mulher na área. Tive experiências de trabalhar em obra, era uma algazarra, com muita cultura masculina,  não me sentia bem no ambiente. 

Já ouvi muitos “não vou te ensinar isso, não vou te ensinar aquilo”, tentei 3 vezes estagiar e me disseram que não perderiam tempo me ensinando, fui me desgastando no setor de engenharia.

É difícil, estudamos 5 anos para isso e não querem nos abrir portas. Depois de uma virada de chave, fui para a tecnologia por conta de um primo que serviu de exemplo porque teve uma boa ascensão na carreira e me inspirou.

Só me apoiaram porque ele deu certo, “se ele deu certo, pode ser que você dê certo também”.

Eu comprei a ideia e comecei estudando 6h por dia, depois mais de 12h por dia.

Assim, desenvolvi até que cheguei na CD2 e deu certo. Fui a segunda desenvolvedora do time, fiquei muito feliz que a cultura da empresa não faz do gênero um fator decisivo na hora da contratação. Aqui, a minha relação com os meninos é boa, nunca passei por nenhum tipo de preconceito, todos somos tratados igual, independente de sexo, como gente.

A falta de mulheres na área de TI também pode ser a falta de visibilidade da área, que só tinha homens. Mas a pandemia quem deu mais visibilidade, porque até então era uma profissão meio obscura, e depois dela veio esse boom, aumentou essa visibilidade e as pessoas compraram essa ideia.

Digo que depende mais da pessoa querer se desenvolver, porque dá trabalho e demanda esforço e dedicação. Na área da tecnologia, não importa se você é homem, mulher, a sua personalidade, se é de mais ou de menos, e sim se você sabe.

Minha trajetória vem do financeiro, eu vim de um escritório em que eu era obrigada a me vestir de certa forma, a imagem era cobrada a todo tempo. Quando entrei para o financeiro, não tinha oportunidades, porque cobravam anos de experiência para um auxiliar administrativo. Como eu iria ter anos de experiência se tinha acabado de começar, e era um cargo auxiliar?

Hoje tenho uma responsabilidade bem grande de trabalho na CD2, ainda bem! Aprendo todos os dias de tudo um pouco, de RH, financeiro, estou sempre na correria de tentar ser melhor em todas as partes.

Existe sempre uma cobrança, o peso de fazer tudo bem. O bicho pega em dar o nosso melhor, mas, no fim do dia, consigo olhar pra tudo que fiz e entender que sim, poderia ter feito melhor, mas tudo bem não dar conta de tudo às vezes.

Eu venho trabalhando e estou buscando diariamente  crescer na minha área e são muitos desafios diários que precisamos vencer. Me cobro para ser uma boa mãe, uma boa esposa, ir bem na faculdade e dar conta do trabalho.

Agora, vindo para a tecnologia, tenho a oportunidade de cuidar do meu trabalho e da minha filha, com qualidade de vida e mais consciência sobre o meu papel.

Eu me apaixonei pela área de TI, quando fazia estágio do meu curso técnico de contabilidade. O sistema que utiliza dava tanto problema, que me encantei e fui fazer faculdade de Ciências da Computação. No ultimo ano de faculdade consegui estagio em uma indústria na área de TI, sempre tive a sorte de encontrar mulheres no meu caminho que me inspiraram e mostraram que TI é lugar de mulher sim. Depois trabalhei como Analista de Sistema/ Analista de Testes/ Coordenadora de suporte em uma empresa de automação comercial, apoiando as questões fiscais e contábil do sistema e dos clientes. Após o nascimento do meu filho, pela empresa não ser adepta ao home office, resolvi sair e procurar vagas como home office. Hoje, na CD2 sou muita grata por ter escolhido uma profissão que me permite ser reconhecida pela minha entrega e ter uma qualidade de vida, com equilíbrio entre a vida pessoa e profissional.

No próximo Blog, nossa CMO, Luiza Maklouf vai compartilhar sua visão sobre o Mulheres na área da TI.

Quer fazer parte desse movimento? Entre em contato com a gente!